CREDN apoia candidatura brasileira para o Tribunal Internacional do Direito do Mar

Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados apoiará a candidatura do advogado especialista em direito do Mar, Rodrigo Fernandes More, para o posto de juiz do Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM), ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). Professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do curso de Pós-graduação em Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro da Universidade Católica de Santos (UniSantos), ele foi escolhido pelo ministro Aloysio Nunes Ferreira, em 10 de março, para concorrer ao cargo.
11/05/2017 14h01

Benjamin Sepulvida

CREDN apoia candidatura brasileira para o Tribunal Internacional do Direito do Mar

Bruna Furlan destacou importância da candidatura do brasileiro Rodrigo Fernandes More para o Tribunal Internacional do Direito do Mar.

Nesta quarta-feira, dia 10, Bruna Furlan reuniu-se com More para discutir o apoio e o respaldo político que o candidato escolhido pelo Brasil deve receber, pois ele embarca para Nova York no sábado, dia 12, onde permanecerá 40 dias em campanha junto aos países membros da ONU. O Brasil tem juízes no TIDM desde 1996 quando o tribunal foi criado. De acordo com o advogado, “além de destacar a importância geopolítica do Brasil no Atlântico Sul e o protagonismo global do país em temas marítimos, um juiz brasileiro perpetua a tradição e a cultura jurídica do nosso país em um dos mais importantes tribunais internacionais do mundo”, afirmou. 

Rodrigo Fernandes More é também consultor jurídico do Plano de Levantamento da Plataforma Continental (Leplac), coordenado pelo Itamaraty e ligado à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM). “O Brasil possui uma vocação marítima e não pode ficar de fora de uma Corte tão importante como esta. Nós não apenas respaldamos a sua candidatura como iremos trabalhar para viabilizá-la junto aos países amigos”, assegurou a deputada. 

A eleição ocorre em 16 de junho quando representantes dos 168 países que integram a Convenção das Nações Unidas do Direito do Mar se reunirão para escolher os novos juízes do TIDM. Uma das vagas abertas e pleiteadas pelo Brasil foi aberta com a morte do juiz Antonio Cachapuz de Medeiros, no final de 2016.

 

 

 

Jornalista responsável: Marcelo Rech

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