Conservadorismo, Meio Ambiente e livre comércio na agenda do Presidente da CREDN
Os dois coincidiram que o movimento conservador precisa fortalecer-se em todos os âmbitos, de forma global. Também conversaram sobre a importância e os possíveis problemas gerados pelo Acordo de Livre Comércio firmado entre o MERCOSUL e a União Europeia. Dupont-Aignan é contra a ratificação do tratado, mas não em razão da política ambiental brasileira. Ele considera que o acordo representará um tiro de misericórdia para os produtores agrícolas franceses.
Eduardo também detalhou os esforços empreendidos pelo governo federal na Amazônia. Segundo ele, “há muita desinformação a respeito. O governo tem atuado fortemente não apenas para conter as queimadas, mas também para combater, de forma permanente, o contrabando de madeira e diversos outros ilícitos que se cometem na região”.
Nicolas Dupont-Aignan foi candidato à presidência da França em 2017, quando obteve 5% dos votos. Ele será candidato novamente nas próximas eleições, marcadas para 2022, e promete mudar o foco da política externa da França, hoje concentrada, segundo ele, na Alemanha e China, para os Estados Unidos e a América Latina.
Atualmente, o Brasil é o principal destino de investimentos franceses e a França é o 4º maior investidor, no Brasil, no critério de controlador final, com US$ 34 bilhões investidos, e 5º maior no critério de investidor imediato, com investimentos de US$ 26 bilhões.
Assessoria de Comunicação e Imprensa - CREDN