Comitiva ucraniana quer maior envolvimento do Brasil na construção do processo de paz

Deputado ucraniano reitera pedido de apoio do Brasil ao processo de paz no Leste Europeu e convidou parlamentares para a Conferência “Ucrânia e os países da América Latina e o Caribe: cooperação para o futuro”.
05/11/2024 17h36

Assessoria de imprensa /CREDN

Comitiva ucraniana quer maior envolvimento do Brasil na construção do processo de paz

Os deputados Alfredo Gaspar (UNIÃO-AL) e General Girão (PL-RN) se reuniram, nesta terça-feira, 5, com uma comitiva ucraniana que veio ao Brasil para reiterar o pedido por um maior envolvimento do Brasil em prol da paz no Leste Europeu.

Integraram a comitiva o deputado Arseniy Pushkarenko, que atua em ações de cooperação com a América Latina e é o vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento da Ucrânia; Dmytro Lubinets, comissário do Parlamento Ucraniano para os Direitos Humanos; Olga Strepochenko, chefe do Departamento de Cooperação Internacional e Integração Europeia; Maksym Maksymov, chefe de Projetos da Bring Kids Back UA na presidência da Ucrânia; e Andrii Melnyk, Embaixador da Ucrânia no Brasil.

Durante o encontro, os ucranianos reafirmaram o desejo de contar com os bons ofícios do Brasil, na qualidade de integrante do BRICS, para que as fórmulas de paz apresentadas pelo presidente Wolodomyr Zelenski e, em conjunto, por Brasil e China, possam convergir para uma única proposta.

Além disso, eles pediram que a Câmara dos Deputados envie representantes para a Conferência “Ucrânia e os países da América Latina e o Caribe: cooperação para o futuro”, que se realizará em Kiev, entre 30 de novembro a 1º de dezembro deste ano.

De acordo com Pushkarenko, “devido à agressão russa não provocada, injustificada e injusta, de que o povo ucraniano sofre atualmente, precisamos do apoio solidário do mundo. A voz de todos aqueles que valorizam a liberdade, respeitam os direitos humanos e estão dispostos a defender a justiça é de suma importância para nós”, afirmou.

Girão e Gaspar coincidiram que o Brasil deve rever a sua postura em relação ao conflito e trabalhar para que haja uma paz justa. “Nós buscamos sensibilizar o governo para que tenha um olhar diferenciado sobre este conflito e, também, para que considere ajudar no processo de desminagem do território ucraniano”, revelou Gaspar.

“Entendemos que a soberania de um país deve ser respeitada sem condicionamentos e a viagem que realizamos em agosto a Kiev foi muito enriquecedora em função do que vimos e aprendemos”, emendou Girão.

 

 

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