China quer fortalecer relações com o Brasil e avalia a melhor forma de ajudar o Rio Grande do Sul

Embaixada da China reitera apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul e se solidariza com as vítimas das enchentes no estado. Pequim voltou a se colocar à disposição dos governos federal e estadual para minorar os problemas enfrentados pelos afetados.
21/05/2024 17h10

Assessoria de Imprensa CREDN

China quer fortalecer relações com o Brasil e avalia a melhor forma de ajudar o Rio Grande do Sul

Brasília – O governo chinês reiterou o interesse em fortalecer as relações com o Brasil, além de estudar uma ajuda concreta à reconstrução do Rio Grande do Sul. Foi o que afirmou, nesta terça-feira, 21, o ministro da Embaixada da China, Jin Hongjun, em reunião com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Lucas Redecker (PSDB-RS).

Os dois conversaram sobre a situação no estado e discutiram formas de manter a ajuda aos desabrigados. “A China tem know how para contribuir com a reconstrução e esse apoio será fundamental”, afirmou Redecker. Na oportunidade, o deputado também agradeceu o envio de doações da comunidade chinesa no Brasil aos gaúchos.

Hongjun explicou que o governo chinês está à disposição para colaborar com os governos federal e estadual, “sempre no sentido de aliviar a dor dos atingidos e minorar o seu sofrimento”, adiantou. “Nós queremos uma relação ainda mais forte com o Brasil, país com o qual temos uma agenda comum extremamente relevante”, assinalou. 

Taiwan

Jin Hongjun e Lucas Redecker conversaram, ainda, sobre as tensões envolvendo Taiwan. De acordo com o diplomata, “Taiwan sempre foi uma província da China e a reunificação é uma questão de tempo. Infelizmente, há ingerências na ilha por parte dos EUA que visam atingir e conter a China”, explicou.

“Para nós, este diálogo é fundamental para que haja uma melhor compreensão acerca de todas as implicações geopolíticas envolvidas. Tradicionalmente, a nossa diplomacia se orienta pela resolução pacífica dos conflitos no âmbito das Nações Unidas e no caso de Taiwan, isso não deve ser diferente”, defendeu o deputado.

Assessoria de imprensa - CREDN