Câmara vai discutir diplomas e a contratação de médicos estrangeiros
De acordo com Nelson Pellegrino (PT-BA), presidente da CREDN, "o Brasil tem um déficit de médicos que se estima entre 20 mil e 50 mil. Ninguém quer ser médico do Programa Saúde da Família nem atender nas regiões mais distantes dos grandes centros". Pellegrino é favorável a vinda dos estrangeiros "com contrato determinado e para trabalhar no Programa Saúde da Família como foco na atenção básica à saúde", explicou. Para o deputado Damião Feliciano (PDT-PB), autor do requerimento aprovado na CREDN, "o Brasil terá de compatibilizar a necessidade de aumentar investimentos com políticas que atendam às demandas da população por mais médicos e pronto atendimento na saúde". A medida encontra resistências junto aos profissionais de saúde. As entidades de classe exigem que os médicos estrangeiros sejam submetidos ao exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), para assegurar a qualidade dos atendimentos. Já a vice-presidente da CREDN, Perpétua Almeida (PCdoB-AC), defendeu o reconhecimento dos diplomas obtidos por brasileiros no exterior. Na sua avaliação, estes profissionais também podem contribuir para o melhor atendimento da população. Segundo Alfredo Sirkis (PV-RJ), "isso não se resume a questão da medicina. Temos de superar um corporativismo mesquinho e trazer médicos para trabalharem onde faltam profissionais".
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