Bruna Furlan também saiu em defesa da carne brasileira. O Marrocos é um dos países que suspendeu temporariamente a importação do produto após a deflagração da Operação Carne Fraca. De acordo com o embaixador marroquino, a comercialização do produto deve normalizar-se em breve. Ele revelou que a carne brasileira integra a importante pauta de importação daquele país.

Segundo Bruna Furlan, “a carne brasileira é forte e o país preparou-se para oferecer tanto para o seu consumidor interno como externo, produtos de alta qualidade e confiabilidade”.

Os dois também conversaram sobre o fortalecimento da diplomacia parlamentar, a retomada das negociações para um Tratado de Livre Comércio entre o MERCOSUL e o Marrocos, o que deve ocorrer já no mês de julho, e a experiência marroquina em temas de migração, terrorismo, agricultura e pesca.

Defesa e Segurança

Nabil Adghoghi lembrou que Brasil e Marrocos negociam um acordo de cooperação em Defesa e que o anúncio feito nesta segunda-feira, dia 3, pelo BNDES, de abrir uma linha de financiamento internacional de país a país, beneficiando a produção da indústria nacional de defesa, para empresas estrangeiras, despertou grande interesse do setor privado marroquino.

De acordo com o diplomata, os dois países têm um grande potencial a ser explorado nas áreas militar, de segurança e de defesa, inclusive em relação a questões do Atlântico Sul por onde transita 95% do comércio exterior brasileiro.

Na avaliação da presidente da CREDN, o Marrocos pode beneficiar-se muito da expertise das empresas brasileiras do setor. Ela destacou os avanços conquistados nos últimos anos com o desenvolvimento de produtos e sistemas, bem como a implementação de programas de uso dual pela indústria brasileira de Defesa.

Jornalista responsável: Marcelo Rech

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