Bruna Furlan ratifica apoio à integração latino-americana e ao MERCOSUL
Brasília – A presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, Bruna Furlan (PSDB-SP) ratificou nesta terça-feira, 15, apoio à integração latino-americana e ao MERCOSUL ao receber em audiência o Embaixador Bruno Bath, indicado para exercer o cargo de Delegado Permanente do Brasil junto à Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) e ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).
O diplomata será sabatinado nesta quinta-feira, 17, pelo Senado e já ocupou os cargos de chefe da Divisão de Integração Regional e da Divisão Econômica e de Assuntos Comerciais do MERCOSUL. Também foi diretor dos departamentos de Integração e do MERCOSUL, todos do ministério das Relações Exteriores, além de ter sido ministro-conselheiro em Buenos Aires. Bath ocupava o cargo de cônsul-geral do Brasil em Los Angeles.
A ALADI foi fundada em 1980 e conta com 13 países membros: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Venezuela, e Uruguai. A Nicarágua encontra-se em processo de adesão. Sua sede fica em Montevidéu, onde também funciona a Secretaria do MERCOSUL e o Parlamento do bloco (Parlasul).
Em relação ao MERCOSUL, ambos consideram o momento político auspicioso, pois existe consenso em torno da necessidade de fortalecer o bloco e recuperar seus princípios fundadores: democracia e livre comércio. Além disso, há conjunção de convergência política interna e oportunidades externas, que permitem ao bloco avançar com rapidez rumo a um modelo de integração pragmático e com resultados concretos.
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai também acreditam na centralidade do regionalismo aberto como ferramenta para o avanço de seus projetos nacionais de desenvolvimento. Nesta direção, em abril os chanceleres do bloco assinaram o Protocolo de Cooperação e Facilitação de Investimentos que trará segurança jurídica aos investidores, no sentido de que não serão discriminados em relação aos nacionais do país receptor do investimento, não serão expropriados sem justa compensação, e poderão repatriar os recursos investidos.
Nesse sentido, estão dadas as condições para o aprofundamento dos laços do MERCOSUL com a Aliança do Pacífico e para a busca de novos acordos fora da região, em especial com a União Europeia.
Jornalista responsável: Marcelo Rech
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