Bruna Furlan ressalta a importância do Grupo de Amizade Brasil – Alemanha e participará do Forte de Copacabana
Na oportunidade, a presidente da CREDN também foi convidada para participar da XIV Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, a realizar-se no dia 29 de setembro no Rio de Janeiro. O evento deste ano reunirá especialistas em diferentes temas de segurança da Europa e da América do Sul e terá como temática a "Arquitetura de Segurança: um intercâmbio entre América do Sul e Europa", quando serão discutidos aspectos relacionados à nova ordem mundial, ameaças cibernéticas e tráfico de drogas.
Bruna Furlan informou ainda que o texto do Memorando de Entendimento firmado entre Brasil e Alemanha sobre um Programa de Férias-Trabalho, assinado em 13 de fevereiro de 2015 e sob a relatoria do deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP), vice-presidente da CREDN, será apreciado na próxima semana pelo Colegiado.
“Precisamos intensificar as relações entre os dois países. A Alemanha é um ator fundamental na União Europeia e um parceiro estratégico do Brasil em vários temas como clima, privacidade na internet e cooperação técnica. Por isso, pretendemos criar o Grupo Parlamentar de Amizade para contribuir com os respectivos governos na execução de uma agenda positiva em nível regional e global”, afirmou.
Bruna Furlan lembrou ainda o fato de Brasil e Alemanha terem patrocinado a resolução da ONU sobre privacidade na internet após o escândalo de espionagem dos Estados Unidos, denunciado em 2013 por Edward Snowden. Em novembro de 2014, foi acolhida “por consenso”, pela Terceira Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), o projeto de resolução “O direito à privacidade na era digital”, apresentado pelos dois países e que recebeu o copatrocínio de outros 64 países.
Economia
A deputada destacou também a importância da Alemanha para a economia brasileira. “Atualmente, cerca de 1.600 empresas alemãs respondem por quase 10% do PIB industrial brasileiro. Somente no Estado de São Paulo estão instaladas mais de 800 empresas alemãs que geram mais de 250 mil empregos diretos, tanto que aquela capital é vista como a maior cidade industrial alemã fora da Alemanha”, explicou.
A Alemanha é um dos maiores investidores no Brasil. De acordo com estatísticas do Banco Central, o estoque de investimentos alemães no Brasil foi de US$ 18 bilhões em 2014. “Além disso, cerca de 10% da população brasileira têm ascendência alemã. Nossos laços culturais, políticos e econômicos são extremamente fortes e temos uma janela de oportunidades pela frente”, concluiu a deputada.
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