Bruna Furlan e Luiz Carlos Hauly destacam atuação da CREDN nos temas da Defesa Nacional
Brasília – A deputada Bruna Furlan, presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) e da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional (CCCAI); e o deputado Luiz Carlos Hauly, membro da CREDN, foram os palestrantes no encontro dirigido aos oficiais superiores, alunos do curso de Altos Estudos da Escola Superior de Guerra (ESG), da Escola de Guerra Naval (EGN) e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), nesta terça-feira, 23, no Colégio Militar de Brasília.
Segundo Bruna Furlan, “esta foi uma oportunidade de nos conhecermos melhor e trocar ideias sobre temas tão caros às nossas Forças Armadas, ao Poder Legislativo brasileiro e às Relações Internacionais. Isso porque não se pode dizer da diplomacia sem o braço militar, assim como a condução dos conflitos não pode prescindir da diplomacia”.
A presidente da CREDN ressaltou ainda que “os deputados que a integram têm um papel de extrema relevância nas discussões e na condução de matérias de interesse nacional, nos campos interno e externo, muitas vezes polêmicas, mas que exigem um posicionamento em consonância com os objetivos nacionais do Estado”.
Bruna Furlan chamou a atenção para as dificuldades por que passam as instituições militares e seus integrantes e assegurou que os seus anseios são acompanhados pela Comissão e em geral, as Forças Armadas são muito bem vistas tanto por deputados como pelos senadores, contando, invariavelmente, com o apoio irrestrito às suas demandas.
“De um lado, as questões de maior relevo como as aquisições externas e internas e o desenvolvimento pela indústria nacional de material de defesa, tais como aviões, submarinos, blindados e outros itens, são acompanhadas de perto pelos membros da Comissão. Na Marinha, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e o Sistema de Vigilância da Amazônia Azul; no Exército, os projetos Astros 2020, Guarani e Sisfron; e na Força Aérea Brasileira, as aquisições das aeronaves de caça Gripen NG e o desenvolvimento do KC-390, dentre muitos outros Projetos Estratégicos”, afirmou.
“Acreditamos que este trabalho pode contribuir para pôr fim ao processo de sucateamento a que tinham sido condenadas as Forças Armadas nos últimos anos. Entretanto, ainda nos preocupam as restrições orçamentárias e o risco de elas afetarem os diversos programas de pesquisa e desenvolvimento no campo militar, que permitiriam incrementar a produção de material bélico nacional e também a formação de uma massa inteligente passível de aplicação nas mais diversas áreas”, destacou Luiz Carlos Hauly.
Ainda segundo ele, “devemos considerar também que muitos dos produtos desenvolvidos podem ter uso dual, ou seja, os mesmos produtos, com algumas características modificadas, são de utilidade no mercado civil ou no âmbito da Segurança Pública”.
Os dois acreditam que é preciso investir na indústria de material de defesa por múltiplos aspectos: autonomia na produção de armamentos, munições, veículos e equipamentos; domínio de tecnologia sensível; geração de empregos; possibilidade de aumento de itens na pauta de exportação; e pelas repercussões de natureza social, entre outros.
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