Bruna Furlan defende ajuda humanitária para venezuelanos em reunião com Secretário-Geral da OEA
Em reunião com o Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, ela também explicou a situação dramática em que vivem milhares de venezuelanos que fogem todos os dias do país com destino à Boa Vista e Pacaraima, em Roraima.
“Para além das questões políticas, os venezuelanos estão sendo punidos pelo seu governo e ficam sem remédios e sem alimentos básicos. Os organismos regionais e os governos precisam atuar de forma coordenada para forçar que o regime venezuelano aceite toda a ajuda de caráter humanitário”, explicou.
Na sua avaliação, “a situação dos venezuelanos em Roraima é dramática e o estado não tem condições de, sozinho, oferecer condições dignas para essas pessoas. Ninguém foge do seu país se não é obrigado a fazê-lo”, assinalou a deputada.
Ela também se mostrou contrária a qualquer iniciativa que implique no fechamento das fronteiras com aquele país. “Nós precisamos encontrar alternativas que permitam ajudar os venezuelanos na Venezuela. Lamentavelmente, o governo impede todas as ações neste sentido, inclusive aquelas oriundas de entidades vinculadas a igrejas e até mesmo do Vaticano”, afirmou.
Luis Almagro agradeceu o apoio do Brasil às iniciativas da OEA de implementar medidas que cobrem a plena restauração da ordem democrática na Venezuela. Na sua opinião, “uma ditadura só cai quando há pressão interna, mas a pressão internacional é um elemento a mais e fundamental neste processo”.
O Secretário-Geral da OEA também se disse preocupado com a situação dos refugiados venezuelanos e informou que nos últimos anos, mas de três milhões de pessoas abandonaram o país por conta das crises política e econômica.
Jornalista responsável: Marcelo Rech
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