Segundo ela, “a tarefa da CCAI é de extrema importância para a democracia. Afinal, não há dúvidas de que a atividade de inteligência é fundamental para a segurança do Estado e da Sociedade, e plenamente compatível com o regime democrático. Também não há dúvida de que o setor de inteligência lida com informação, e que informação é poder”, afirmou.

De acordo com a deputada, “os riscos de que aqueles que lidam com tanto poder extrapolem suas obrigações e cometam arbitrariedades são altos”, razão pela qual “de extrema relevância é também o papel daqueles que têm por missão fiscalizar e controlar esses serviços e garantir que operem dentro da legalidade e de acordo com os princípios democráticos, obtendo dados e informações e produzindo conhecimento para assessorar o processo decisório nos mais distintos níveis”, explicou.

O vice-presidente da CCAI será o senador Fernando Collor (PTB-AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal. O colegiado será integrado por seis senadores e seis deputados, e tem como principal atribuição fiscalizar e controlar as atividades de inteligência e contrainteligência no âmbito do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).

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