Brasileiros no Secretariado da ONU será tema de debate na CREDN
Segundo Dionizio, “de um total de 70 subsecretários-gerais e 75 secretários-gerais assistentes, apenas um cargo de alta chefia é ocupado por brasileiro, o chefe de gabinete do secretário-geral. Tal fato diminui a influência do país sobre a alocação dos recursos da ONU e prejudica a capacidade de orientar os programas de trabalho da organização de acordo com os interesses nacionais”.
Ainda de acordo com o parlamentar, Análise demográfica da composição do Secretariado nos cargos de alta chefia que combinados somam 2.580 cargos, mostra que o Brasil possui apenas 24 nacionais ocupando cargos nessas posições. “A título de comparação, Gana possui 33 nacionais respectivamente; Nigéria, 32; Camarões e Egito, 30 nacionais cada; e Paquistão, 25”, ilustrou.
“Para se ter uma ideia, o Brasil forma aproximadamente 15 mil doutores e 50 mil mestres por ano, número superior ao de muitos países com maior participação laboral na ONU, sem contar nossos profissionais em anos finais de formação acadêmica. O evento ainda será marcado e deverá contar com representantes da Organização das Nações Unidas no Brasil, do ministério das Relações Exteriores, por meio da Divisão das Nações Unidas, e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES).
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