Brasil poderá ser ponte entre ricos e países em desenvolvimento por acordo climático
Foto: Marcelo Rech
CREDN recebe a Secretária-Executiva da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima, Christina Figueres
O encontro realizado no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), atendeu a requerimento do deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ). O parlamentar se disse cético quanto a um acordo global de redução das emissões, mas elogiou o trabalho realizado pelo Brasil nos diversos foruns internacionais. Na sua avaliação, "o país pode avançar mais quanto ao uso da terra e a recuperação do solo. Não existem conflitos políticos em relação a isso e os interesses econômicos são convergentes", explicou. O desmatamento e o uso do solo constituem-se atualmente nas principais bases das emissões no Brasil. De acordo com o deputado Sarney Filho (PV-MA), "a matriz energética brasileira que era limpa está ficando suja". Segundo Christina Figueres, "o Brasil não tem responsabilidade histórica quanto ao clima apesar de ser a sexta economia mundial, e já realizou esforços grandiosos para reduzir suas emissões, mas pode exercer um papel fundamental nas próximas negociações globais sobre o tema". Jorge Chediek, Coordenador Residente do Sistema Nações Unidas no Brasil e Representante Residente do PNUD, destacou que "o mundo está hoje moralmente melhor do que há 15 anos, mas não é sustentável e necessita de uma nova agenda para a produção, o consumo e a qualidade de vida das pessoas".
Assessoria de Comunicação
Jornalista responsável: Marcelo Rech