Segundo ele, “se a Índia adotar o etanol há a possibilidade deste produto se difundir pela Ásia, tornando-o uma commodity com muitos ganhos para os fazendeiros do Brasil. Para a Índia, país de 1.3 bilhão de habitantes, fica uma energia mais limpa e barata”. Ainda de acordo com o deputado, a retomada das conversações darão seguimento aos acordos e entendimentos acertados durante a viagem do presidente Jair Bolsonaro àquele país, em janeiro.

Nesta direção, o ministério das Relações Exteriores informa que “a Índia é um dos pilares de prosperidade na Ásia, bem como espaço privilegiado para captação e geração de investimentos. O país apresenta as maiores taxas de crescimento entre as grandes economias do mundo e, politicamente, tem desempenhado um papel cada vez mais importante nos principais temas da agenda internacional. Além disso, Brasil e Índia compartilham diversas convergências políticas na esfera internacional, inclusive em agrupamentos como G4, IBAS, BRICS e G20”.

No encontro, Suresh Reddy, manifestou interesse em organizar uma videoconferência reunindo autoridades dos ministérios da Economia, Relações Exteriores, Ciência, Tecnologia e Inovação, e Defesa, além da Apex-Brasil, com o objetivo de discutirem a implementação de projetos em várias áreas. A cooperação bilateral, especialmente em ciência, tecnologia e inovação, pode fortalecer setores estratégicos para o Brasil, uma vez que a Índia tem o domínio de tecnologias e know-how, por exemplo, nas áreas de segurança cibernética, espaço (inclusive nanossatélites) e energias renováveis (inclusive biocombustíveis e energia solar).

No início do ano, o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, firmaram 15 atos em Nova Déli. São acordos e memorandos que cobrem as áreas de Cooperação e Facilitação de Investimentos, Previdência Social, Assistência Jurídica Mútua em Matéria Penal, Cooperação em Bioenergia e Intercâmbio Cultural.

“Vamos trabalhar para que esses acordos cheguem ao Congresso e sejam ratificados com a maior brevidade possível. Trata-se de uma relação estratégica com um parceiro que também nos tem estendido à mão em relação à pandemia e ao desenvolvimento de vacinas”, explicou Eduardo Bolsonaro.

Assessoria de Imprensa/CREDN