Em diálogo com os deputados Saimone Muhambi Macuiana, Caifadine Paulo Manasse e Beatriz Changula Gama Ajuda, Barbosa elogiou o papel da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) no desenvolvimento de pesquisas e na cooperação internacional. A fábrica de produção de antirretrovirais, localizada na cidade da Matola, província de Maputo, conta com o suporte da Fiocruz.

Quando estiver funcionando plenamente, a fábrica deverá produzir seis tipos de antirretrovirais e 21 medicamentos genéricos e terá uma capacidade produtiva de 371 milhões de unidades farmacêuticas ou 226 milhões de antirretrovirais e 145 milhões de outros medicamentos. O projeto de produção de antirretrovirais em cooperação com o Brasil teve início em 2003.

De acordo com Eduardo Barbosa, a quebra de patentes feita pelo Brasil há 16 anos foi determinante para que os países mais pobres tivessem acesso a este tipo de medicamento. "Desde então, o Brasil é uma referência mundial na prevenção e no combate ao HIV e AIDS", explicou. O Brasil investirá um total de US$ 23 milhões no projeto com Moçambique.

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