Áustria defende o relançamento das relações bilaterais
Brasília – O relançamento das relações bilaterais entre o Brasil e a Áustria foi defendido nesta terça-feira, 16, em reunião da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), com parlamentares daquele país. Na reunião, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), presidente do Colegiado, reiterou a importância de o Brasil diversificar as suas relações internacionais.
A comitiva austríaca foi chefiada pela deputada Petra Bayr, pertencente ao Partido Social-Democrata (SPÖ). Completaram a comitiva, os deputados Reinhold Lopatka, do Partido Popular; Nikolaus Scherak, do Partido Nova Áustria e Foro Liberal (NEOS); Cornelia Ecker, do SPÖ; Elizabeth Götze, do Partido Verde; e Martin Graf, do Partido da Liberdade (FPÖ), além do Embaixador no Brasil, Stefan Scholz. Os deputados David Soares (UNIÃO-SP), presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil – Áustria, e o deputado General Girão (PL-RN), também participaram.
No encontro, Paulo Alexandre defendeu o fortalecimento das relações entre o Brasil e a Áustria, tanto em termos comerciais e econômicos, como culturais e sociais. “Cerca de 60% das exportações austríacas para a América do Sul vão para o Brasil, onde empresas austríacas estão presentes com mais de 170 filiais”, afirmou. O deputado também assinalou que o Brasil responde por mais de 45% das exportações da América Latina para a Áustria.
Guerra
O presidente da CREDN reconheceu, ainda, que os dois países podem ampliar a cooperação em temas ambientais e sustentabilidade e no diálogo pela paz entre Rússia e Ucrânia. “Não restam dúvidas que a Ucrânia teve o seu território violado. A inviolabilidade territorial não aceita precedentes. Com a sua tradição diplomática internacionalmente reconhecida, o Brasil pode, junto com outros atores, como a Áustria, contribuir para que se encontre uma alternativa à guerra”, explicou.
A respeito do TLC MERCOSUL – UE, o deputado destacou que o Brasil está sensível às preocupações europeias, quanto às questões ambientais e defendeu uma maior interlocução no nível parlamentar, para que eventuais entraves sejam negociados e o acordo possa ser finalmente analisado pelos parlamentos.
Assessoria de Imprensa - CREDN