Austrália quer aumentar presença no Brasil, inclusive no Porto de Santos

São 78 anos de relações diplomáticas e os dois países acreditam que há potencial a ser explorado em todas as áreas, especialmente na produção e exportação de minérios, particularmente minério de ferro. Voo direto entre Sidney e São Paulo também segue na agenda
22/11/2023 18h29

Assessoria de Imprensa CREDN

Austrália quer aumentar presença no Brasil, inclusive no Porto de Santos

Brasília – A Austrália quer aumentar a presença no Brasil, onde mais de 120 empresas já atuam. Os dois países, que já têm acordo de serviços aéreos, também trabalham para viabilizar um voo direto entre Sidney e São Paulo.

Esses foram alguns dos temas tratados nesta quarta-feira, 22, pela Embaixadora da Austrália no Brasil, Sophie Davies, com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP).

De acordo com Davies, o setor de mineração e terras raras já atrai 40 empresas australianas e há muito interesse no hidrogênio verde, onde uma companhia australiana investirá US$ 6 bilhões nos próximos anos.

“O Brasil é um país muito importante para nós. As nossas empresas atuam em vários setores, incluindo saúde e agricultura e somos responsáveis pelo tratamento de quase todo o lixo da cidade de São Paulo”, explicou. “Para adensar ainda mais esta relação, trabalhamos para que a empresa aérea Qantas comece a operar um voo direto entre os dois países até 2026”, revelou.

Além disso, a Austrália é um dos destinos preferidos dos estudantes brasileiros, beneficiados pelo acordo férias-trabalho, em vigor desde julho de 2022. Anualmente, cerca de 20 mil brasileiros vão estudar em diferentes cidades australianas. Pelo acordo, jovens entre 18 e 30 anos podem permanecer na Austrália por até 12 meses, com a possibilidade de trabalhar e estudar.

Porto de Santos

O grupo australiano Macquarie, que já atua em alguns terminais do Porto de Santos, pretende ampliar os seus investimentos. Trata-se de um fundo para investimento global em infraestrutura e que já atua em setores de logística portuária e agricultura. No ano passado, o grupo injetou R$ 500 milhões para fortalecer a sua presença no Porto.

Segundo Paulo Alexandre, “há muita sintonia entre os interesses australianos no Brasil e o nosso objetivo de tornar o setor aeroportuário brasileiro mais eficiente. Não apenas na CREDN, mas também por meio da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos, estamos focados na modernização dessa infraestrutura, condição essencial para atrairmos mais investimentos”, explicou.

 

 

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