Audiência Pública confirma importância da Emenda Kigali para o Brasil
Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, realizou nesta quarta-feira, 13, audiência pública que discutiu a importância da ratificação e internalização da Emenda Kigali, pelo Brasil. O evento foi requerido pelo deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), e ficou claro, para os convidados, que o Brasil não pode demorar mais para adotar essa medida.
Na avaliação geral, o país teria muitos benefícios, inclusive com relação à competitividade de seus produtos industrializados. Agostinho destacou que as discussões têm sido bastante densas, mas que será feito um esforço coletivo junto aos líderes partidários para que o tema seja pautado para o Plenário e, em seguida, seja aprovado no Senado.
Rodrigo Agostinho lembrou, ainda, o compromisso assumido pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), na reunião parlamentar do G-20, com uma pauta voltada para os temas climáticos. Na sua avaliação, “as discussões em torno da destruição da camada de ozônio precisam dar-se em conjunto com os temas relacionados com as mudanças climáticas. Precisamos entender que isso é importante para a sociedade como um todo. Trata-se de um ganha-ganha”, explicou.
Segundo ele, Trata-se de uma emenda que irá atrair mais de U$S 100 milhões de dólares em investimentos a fundo perdido no parque industrial brasileiro. Isso representará a geração de empregos e a conservação ambiental. Todos saem ganhando. Vamos pedir mais uma vez o apoio de todos os líderes para que a proposta possa ser votada em plenário o quanto antes. As perspectivas são positivas. Estamos as vésperas de um grande evento de clima e a matéria é mais do que urgente”, afirmou.
Participaram do evento, Suely Machado Carvalho, Especialista Sênior do Painel Assessor de Tecnologia e Economia do Protocolo de Montreal, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente; Arnaldo Basile, presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA); e Clauber Leite, Coordenador da Estratégia de Energia do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).
Assessoria de Imprensa - CREDN