Audiência Pública: Comissão debate projetos estratégicos das Forças Armadas

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) discutiu em audiência pública, realizada nesta quarta-feira (7), os projetos estratégicos das Forças Armadas, com a presença do Contra-Almirante Antonio Fernandes Garcez Faria, Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do Estado-Maior da Armada; do General de Brigada Luiz Felipe Linhares Gomes, Chefe do Escritório de Projetos do Exército; e do Brigadeiro do Ar Maurício Ribeiro Gonçalves, Chefe da 1ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica.
07/11/2012 15h40

Foto: Laycer Tomaz

Audiência Pública: Comissão debate projetos estratégicos das Forças Armadas

Para a presidenta da CREDN, deputada Perpétua Almeida (PCdoB/AC), a criação da Subcomissão destinada a acompanhar os projetos estratégicos das Forças Armadas foi uma das principais decisões adotadas pelo colegiado em 2012.

Ela observou que, entre os membros dos BRICs, o Brasil é o que menos investe em Defesa. Enquanto a média dos parceiros de bloco é de 2,5% do PIB, o Brasil investe cerca de 1,5% do seu produto interno bruto no setor.

 

Prioridades

Para os próximos anos, as Forças Armadas definiram, como prioridade, a construção de submarinos convencionais e nuclear, a aquisição de navios-patrulha, a modernização de caças supersônicos F-5 e o desenvolvimento do cargueiro KC-390 e de um helicóptero brasileiro.

Além disso, os sistemas de monitoramento de fronteiras (SISFRON) e da Amazônia Azul (SisGaaz), o desenvolvimento da nova família de blindados Guarani e o sistema antiaéreo Astros 2020 estão entre os principais projetos militares em desenvolvimento.

A base e o estaleiro para a construção e manutenção de submarinos deverão ser inaugurados ainda neste mês, pela presidente Dilma Rousseff, em Itaguaí (RJ).

Na avaliação de Perpétua Almeida, a discussão do orçamento para o próximo ano terá que priorizar os projetos estratégicos, como o do submarino nuclear e o do monitoramento das fronteiras. Segundo ela, “o Brasil é um país de paz, e vai continuar pregando a paz, mas nem por isso precisa ser um país desarmado”.