A Argélia é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na África e situa-se entre os principais receptores da cooperação técnica brasileira naquele continente depois dos países de Língua Portuguesa. Atualmente, são seis os projetos em execução nas áreas de agropecuária, meio ambiente, saúde (cirurgia cardíaca pediátrica) e formação profissional em artesanato mineral e lapidação de gemas e joias.

O Brasil também implementou no país o programa de “Fortalecimento da Pecuária Leiteira” para o melhoramento do manejo e alimentação do rebanho e a Universidade Federal de Viçosa (MG) apoia e monitora três projetos de gestão ambiental e desenvolvimento sustentável no país.

Nelson Pellegrino lembrou que o projeto de cirurgias cardíacas implementado pelo Instituto Nacional do Coração junto com o ministério da Saúde da Argélia, permitiu a operação de 140 crianças sem nenhum óbito. “Além disso, o Brasil doou US$ 420 mil às agências da ONU para atender aos refugiados do Saara Ocidental, em Tindouf, principalmente para a aquisição de alimentos e material escolar”, observou.

Sobre a Cooperação em Defesa, Brasil e Argélia têm conversado desde 2006 e um acordo que envolverá a troca de missões técnicas, envio de observadores militares para manobras e exercícios conjuntos, e a promoção e desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica na área da Defesa, está por ser assinado.

Pellegrino prometeu reativar o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil – Argélia criado em 2005. Com as eleições que formaram o novo Parlamento argelino, a contraparte também será constituída ainda neste semestre.

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