Aprovado requerimento que pede seminário para discutir a posição brasileira na COP-26

Arnaldo Jardim observa que o Brasil possui uma das legislações mais restritivas do mundo, e que impõe exigências de preservação já mais vistas em qualquer outro lugar do mundo
22/09/2021 15h04

Cleia Viana

Aprovado requerimento que pede seminário para discutir a posição brasileira na COP-26

Brasília – Nesta quarta-feira, 22, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou requerimento do deputado Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP) para que seja realizado seminário em conjunto com as comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com objetivo de conhecer e debater o posicionamento, ações e proposta, a serem apresentados pelo governo brasileiro na 26ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), bem como o posicionamento das entidades do setor produtivo.

O evento será realizado entre 1 e 12 de novembro, em Glasgow na Escócia. De acordo com a proposta, deverão ser convidados os ministros das relações Exteriores, Agricultura, Meio Ambiente e Casa Civil, além de representantes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítrico (CITRUSBR), da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (ÚNICA), da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (APROSOJA BRASIL), da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo Jardim, “as discussões que se desenrolarão na COP-26, abrirão um espaço importante na audiência mundial para que o Brasil possa reestabelecer a verdade, mostrando que além de preservar, o país cumpre a honrada missão de, a cada dia mais, alimentar a população mundial”, afirmou o deputado.

Ainda de acordo com o deputado “a lei florestal impõe a preservação mínima de 20% nas propriedades rurais, chegando a 80% na Amazônia. Isso significa, que o produtor rural é obrigado a investir seu próprio patrimônio na conservação. A agropecuária brasileira, um dos setores mais prejudicados por esses ataques, tem trabalhado constantemente para garantir que sua produção cumpra os mais rigorosos padrões de sustentabilidade exigidos pelo mundo, e mesmo assim sofre com a difamação despertada pelo receio da excelência competitiva do setor”, explicou.

 

 

 

Assessoria de Imprensa - CREDN