Aprovada Moção de Apoio e Solidariedade a Israel e ao seu direito de existir
Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) aprovou, nesta quarta-feira, 2, Moção de Apoio e Solidariedade a Israel e ao seu direito de existir como Estado-Nação. A proposta foi apresentada pelo deputado Filipe Barros (PL/PR), presidente da CREDN.
“Em 2025, o Estado de Israel completou 77 anos, mas a sua existência é abertamente negada por extremistas e radicais, sendo a República Islâmica do Irã, o principal financiador de próceres que atacam sistematicamente Israel com o propósito de varrê-lo do mapa. Há, portanto, uma política de Estado que sustenta o terrorismo e a violência como ferramentas necessárias à destruição de um Estado-Nação”, explicou o deputado.
Para o deputado, “esta Moção de Apoio e Solidariedade a Israel é, também, uma resposta à violência e ao terrorismo propagados por aqueles que não aceitam o direito de um povo à sua terra”. Filipe Barros lembrou, ainda, dos acordos de paz sabotados pelos extremistas como os de Oslo de 1993 e 1995.
“Está claro que os extremistas nunca quiseram a paz e, muito menos, a criação de um Estado Palestino, mas apenas a destruição do Estado de Israel e a morte dos judeus, ignorando seu passado e sua história. Por esta razão, ao reconhecermos o direito de Israel de defender a sua sobrevivência, reiteremos o apoio e a solidariedade com o seu direito de existir como Estado-Nação”, explicou.
Moção de Apoio e Solidariedade a Israel e ao seu direito de existir como Estado- Nação
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprova a presente Moção de Apoio e Solidariedade a Israel e ao seu direito de existir como Estado-Nação, como resposta à violência e ao terrorismo propagados por aqueles que não aceitam o direito de um povo à sua terra.
Em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a partilha do então Mandato britânico da Palestina, prevendo a criação dos estados de Israel e da Palestina, mas foram os extremistas que não aceitaram a decisão adotada de acordo com o Direito Internacional e a Carta da ONU, iniciando uma guerra no dia seguinte à declaração de Independência de Israel, em 15 de maio de 1948.
Desde então, mais de uma dezena de propostas de paz e de criação de um Estado Palestino, estável e viável economicamente, foram rejeitadas pelos extremistas, que preferiram apostar na guerra e na violência como meios de sabotar Israel e o próprio povo palestino. Esses radicais também sabotaram os acordos de Oslo de 1993 e 1995, que previam o reconhecimento do Estado de Israel e o estabelecimento do Estado Palestino.
Está claro que os extremistas nunca quiseram a paz e, muito menos, a criação de um Estado Palestino, mas apenas a destruição do Estado de Israel e a morte dos judeus, ignorando seu passado e sua história. Por esta razão, ao reconhecermos o direito de Israel de defender a sua sobrevivência, reiteremos o apoio e a solidariedade com o seu direito de existir como Estado-Nação
Oriente Médio
Na mesma reunião, foram aprovados três requerimentos do deputado Filipe Barros para que sejam realizadas audiências públicas para tratar de temas relacionados com a instabilidade no Oriente Médio e os impactos dos conflitos no mercado de capitais brasileiro, os riscos de volatilidade do mercado financeiro e repercussões nas commodities energéticas, e os impactos geoeconômicos na aquisição de ativos estratégicos nacionais por fundos soberanos e fundos de pensão estrangeiros.
Sobre estes temas, o deputado quer ouvir o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Barroso do Nascimento. O deputado quer, ainda, a realização de audiência pública com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para tratar do sumiço de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
“Para tanto, aprovamos requerimento convidando o ministro de Minas e Energia e vamos trabalhar para que ele compareça, de preferência, acompanhado dos presidentes das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), Adauto Seixas, e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli Junior, para que possamos esclarecer tal situação”, adiantou. À princípio, Silveira deverá comparecer à CREDN no dia 27 de agosto.
A CREDN aprovou, ainda, Requerimento de Informação do deputado Filipe Barros, ao ministro das Relações Exteriores, para que explique as circunstâncias em que foi proferida decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil no caso de uma mulher transexual por uma cirurgia de mudança de sexo negada pelo SUS e respaldada pela Justiça.
Assessoria de Imprensa – CREDN