Aprovada a adesão do Brasil ao Fundo Multilateral de Investimento

Fundo Multilateral de Investimento III é uma fonte de recursos de assistência técnica não reembolsáveis dentro do Grupo BID, para o desenvolvimento do setor privado na América Latina e Caribe
31/10/2024 15h43

Vinicius Loures

Aprovada a adesão do Brasil ao Fundo Multilateral de Investimento

Com parecer favorável do deputado Damião Feliciano (UNIÃO-PB), a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) aprovou, nesta quarta-feira, 30, o texto de adesão do Brasil ao Convênio Constitutivo e ao Convênio de Administração do Fundo Multilateral de Investimento III (FUMIN III).

De acordo com o Executivo, o Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin), ou BID Lab, é uma unidade inovadora do Banco Interamericano que atua como um catalisador de soluções para os desafios mais urgentes da América Latina e do Caribe.

Damião Feliciano explicou que “o BID Lab opera como um fundo de investimento, apoiando empresas e iniciativas que oferecem soluções inovadoras em áreas como tecnologia, energia renovável, agricultura sustentável, cidades inteligentes e inclusão financeira”. O Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin) foi criado em 1992 como Fumin I e reeditado em 2007 como Fumin II.

Desde sua constituição, o Fundo já captou recursos da ordem de US$ 673 milhões, dos quais US$ 28,3 milhões provenientes do Brasil. Em dezembro de 2022, o Brasil contava com carteira de projetos ativos composta por 24 operações com a instituição, perfazendo US$ 49,7 milhões em aprovações.

A integralização da contribuição brasileira no âmbito do Fumin III deve ocorrer em três parcelas de US$ 6 milhões cada, totalizando US$ 18 milhões, referentes aos anos de 2019 a 2021. “Além disso, existem atualmente R$ 109.025.038,00 inscritos em Restos a Pagar, o que permitirá fazer frente ao compromisso de US$ 18 milhões mesmo com uma taxa de câmbio de 6 reais por dólar”, acrescentou o deputado.

 

Assessoria de imprensa - CREDN