Aprovada a adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional

Atualmente, a ASI conta com a participação de 121 países situados entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, abrangendo assim as regiões mais ensolaradas do mundo
23/06/2021 13h45

Pablo Valadares

Aprovada a adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional

Brasília – Com parecer do deputado Vinicius Carvalho (REPUBLICANOS-SP), a CREDN aprovou nesta quarta-feira, 23, o texto do acordo que prevê a adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional (ASI), assinado em Nova Delhi, em novembro de 2016. A criação da Aliança Solar é uma iniciativa da Índia e também da França, representando os países ricos.

O objetivo da ASI é promover a união e a cooperação entre os países quanto à opção estratégica, estímulo ao uso, divulgação, disseminação e implantação de usinas e sistemas fotovoltaicos, como fonte limpa e renovável de geração de energia elétrica, especialmente em nações com forte potencial de geração energética a partir da luz solar.

Segundo Vinicius Carvalho, “a ASI foi lançada durante a Conferência sobre o Clima em Paris (COP-21), em 2015, e posteriormente formalizada em Nova Deli, em 15 de novembro de 2016, com os objetivos de reduzir o custo da energia solar, mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação maciça de energia solar até 2030, e preparar o caminho para novas tecnologias usando o sol como um recurso primário”, explicou.

Atualmente, a ASI conta com a participação de 121 países situados entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, abrangendo, assim, as regiões mais ensolaradas do mundo. O Brasil, segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar, recebe durante todo o ano mais de três mil horas de brilho do sol, correspondendo a uma incidência solar diária que pode ir de 4.500 a 6.300 Wh/m².

 

Assessoria de Comunicação e Imprensa – CREDN