A oferta de um espaço “para se explicar a realidade cubana e oferecer uma informação objetiva” foi destacada por Marielena Ruiz, que se referiu à proximidade e semelhança existentes entre brasileiros e cubanos. A presença dos médicos cubanos também foi lembrada como um elo entre os dois países.

No balanço de quase três décadas, a embaixadora falou sobre os dois novos consulados cubanos no Brasil – em Manaus e Salvador -, as mais de 30 universidades brasileiras que possuem convênio com instituições de ensino cubanas, e as parcerias que florescem, “em alguns casos quase que de maneira espontânea como na área da cultura”. Marielena lembrou também as atuações humanitárias que são realizadas em parceria entre os dois países, como na área de saúde no Haiti.

O apoio do Brasil na construção do novo Porto de Mariel foi citado como um importante ato da parceria Brasil-Cuba. O porto, uma construção “muito moderna e tecnologicamente avançada”, já se encontra em pleno funcionamento e é voltado ao comércio: “Mais de 400 empresas brasileiras participaram da sua construção”. Com as obras, a embaixadora explicou que o porto de Havana será exclusivo para o turismo.

Entretanto, ainda há espaço para se estreitar ainda mais estas relações. O turismo foi identificado como um campo fértil para este crescimento. Atualmente, 17 mil brasileiros visitam a ilha. Este número é ainda acanhado e pode aumentar exponencialmente com esta nova realidade que se apresenta para Cuba, particularmente com os investimentos feitos na área portuária. “Tenho como meta aumentar este fluxo”, completou. 

Cláudia Guerreiro

Assessora de comunicação da CREDN

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