O presidente da CREDN, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), propôs a realização de três audiências públicas para tratar da Política Externa, Meio Ambiente e Soberania, mais MERCOSUL e os 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Os requerimentos foram aprovados nesta quarta-feira, 15, e as datas serão confirmadas em breve, bem como os convidados que delas participarão.

“Política Externa, Meio Ambiente e Soberania formam um tripé que tem balizado as discussões sobre o Brasil atual e o seu papel futuro. Por essa razão, e considerando os aspectos estratégicos relacionados, propomos a realização de uma audiência pública com a presença do senhor vice-presidente Hamilton Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia”, destacou o deputado, que vê como central a discussão sobre o desmatamento no Brasil.

Já em relação ao MERCOSUL, ele reconheceu o momento difícil que enfrenta o bloco justamente no ano em que comemora os seus 30 anos de fundação. “Por essa razão, propomos a realização de uma audiência pública para discutirmos as razões pelas quais o MERCOSUL encontra-se em uma encruzilhada, considerando, especialmente, as relações entre os seus principais atores, Brasil e Argentina, hoje em lados opostos”, destacou.  O Brasil ocupa hoje a presidência “pro tempore” no MERCOSUL e esse debate é considerado central para o sucesso da presidência do Brasil no bloco.

 Quanto à CPLP, Aécio Neves recordou a realização, em julho deste ano, da Cúpula que celebrou o Jubileu de Prata da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. “Hoje, a CPLP tem o reconhecimento não apenas dos líderes dos países de Língua Portuguesa, mas de toda a comunidade internacional, para quem ela deve ser fortalecida por meio de uma integração mais ampla e consistente no âmbito geopolítico. Com essa audiência pública, iremos resgatar o espírito que inspirou nossas autoridades no passado a criarem a CPLP, além de discutirmos o presente e o futuro da Comunidade de Língua Portuguesa como protagonista em um mundo que deve privilegiar cada vez mais o multilateralismo”, explicou.

Assessoria de Comunicação e Imprensa - CREDN