Aécio Neves pede que o Brasil envie mais ajuda humanitária à Ucrânia

O presidente da CREDN enviou pedido formal ao Ministério das Relações Exteriores. Na semana passada, ele recebeu o apelo do Encarregado de Negócios ucraniano, Anatoly Tkach, neste sentido.
04/04/2022 18h40

Câmara dos Deputados

Aécio Neves pede que o Brasil envie mais ajuda humanitária à Ucrânia

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), enviou ofício ao ministro das Relações Exteriores, Carlos França, nesta segunda-feira, 4, pedindo que o Brasil atenda aos apelos do Encarregado de Negócios da Embaixada ucraniana no Brasil, Anatoly Tkach, por mais ajuda humanitária.

No documento, Aécio Neves parabeniza “o excelente trabalho conduzido pelo Itamaraty, em conjunto com o Ministério da Defesa, que culminou na repatriação de 68 refugiados que se encontravam em zonas conflagradas em decorrência do conflito Rússia - Ucrânia, dentre eles 43 nacionais brasileiros”. Para o presidente da CREDN, o Brasil, que já enviou 11 toneladas de ajuda humanitária para a Ucrânia, “pode fazer mais e deve fazê-lo, pois as principais vítimas desta guerra são os civis inocentes”, afirmou.

O presidente da CREDN lembrou que, no último dia 30 de março, reuniu-se com Tkach e os deputados Claúdio Cajado (DEM-BA), presidente do Grupo Parlamentar Brasil – Ucrânia; Luiz Phillippe de Orleans e Bragança (PL-SP); e Marcel Van Hatten (NOVO-RS). “Na ocasião, o diplomata fez um relato detalhado do atual estágio do conflito, do estado de calamidade que se encontram o país e os seus residentes, bem assim das agruras e tragédias humanitárias que se agravam à medida que o conflito recrudesce”, ressaltou o deputado.

De acordo com Aécio, “a Ucrânia precisa de mais doações, uma vez que as capacidades do país para produzir ou mesmo para comprar itens indispensáveis à manutenção dos seus nacionais foram completamente solapadas, tornando-o completamente dependente da cooperação da comunidade internacional”, defendeu.

“Sabemos que uma das consequências nefastas da guerra é castigar as vítimas civis com toda sorte de privações e necessidades. Nesse contexto, a solidariedade da comunidade internacional é fator essencial à sobrevivência da população que se encontra no território conflagrado”, concluiu o deputado.

 

 Assessoria de Imprensa - CREDN