“O Brasil é muito importante para o Japão”, afirma vice-ministro japonês
Nesta quinta-feira, 31, Okamoto participará de reunião para discutir oportunidades de investimentos em obras de infraestrutura dentro do pacote anunciado no último dia 23 pelo presidente Michel Temer e que inclui a privatização de 57 empresas e projetos, sendo 14 aeroportos, 15 terminais portuários, duas rodovias e 11 lotes de linhas de transmissão de energia.
“O Japão defende o livre comércio, mas não quer apenas vender ou comprar, quer uma relação de longo prazo com o Brasil. Por isso o interesse de investir em obras de infraestrutura”, explicou.
Ele também agradeceu a posição do Brasil que condenou o lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte, na última sexta-feira, 25, e que cruzou todo o território do Japão. Na sua avaliação, Alemanha, Brasil, Índia e Japão, que formam o chamado G-4 pela reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, devem trabalhar em conjunto também neste tema.
“Nós reconhecemos a postura serena e equilibrada do Japão ante uma ameaça perigosa como esta. Precisamos unir esforços nesta direção para cobrar maior racionalidade por parte da Coreia do Norte e em nome da paz naquela região”, afirmou a presidente da CREDN.
4ª Geração
Os deputados Takayama e Walter Ihoshi manifestaram preocupação com os brasileiros de 4ª geração que não conseguem visto de trabalho no Japão e pediram mais investimentos japoneses no Brasil. Atualmente, 170 mil brasileiros vivem naquele país.
“Um país que conta com 1,9 milhão de descendentes japoneses e onde muitos se tornaram líderes importantes, não pode ser ignorado e é muito especial para nós”, concluiu Mitsunari Okamoto. Ele revelou que o seu governo está realizando estudos sobre a concessão de vistos de trabalho para estes brasileiros.
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