A Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais tem se dedicado a debater a importância de garantir a continuidade desses estilos de vida. Recentemente, foi aprovado a inclusão do "custo amazônico" no Programa Nacional de Alimentação Escolar, considerando os desafios e distâncias da área. Tal escolha impulsiona o alimento escolar, mas também celebra a justiça social: crianças amazônidas têm direito a uma alimentação decente, sem que a geografia seja um entrave ao saber.

 A influência das mulheres indígenas transcende suas comunidades, com presença marcante no debate sobre justiça climática e preservação, levando suas opiniões à COP 30 e à Marcha das Mulheres Indígenas. Sua batalha demonstra que proteger e demarcar áreas é proteger o mundo. Territórios indígenas protegidos são florestas pulsantes que capturam carbono, sendo uma resposta eficaz ao aquecimento global. Essa é uma verdade e um testemunho de como a vida se defende ao respeitar a natureza.

 Ao recordar a Amazônia e as mulheres indígenas neste 5 de setembro, renova-se um pacto conjunto: entender que o futuro da humanidade depende da dignidade dos povos que conservam a floresta. Elas nos ensinam que cuidar da terra é cuidar da vida, e que nenhum debate sobre clima e justiça pode esquecer a sabedoria de quem a mantém viva."

Deputada Dandara

Presidenta da Comissão da Amazônia e Povos Originários e Tradicionais