Educação inclusiva será tema de audiência pública na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. O debate foi marcado para quarta-feira (14), à tarde. A melhor educação para as pessoas com deficiência, em alguns casos, divide a opinião dos especialistas: as aulas devem acontecer em classe especial ou em classe comum? A orientação do Ministério da Educação para as escolas públicas é que pratiquem a educação inclusiva das pessoas com deficiência, em classe comum, mas o Paraná, por exemplo, não segue essa nova regra. O deputado Aelton Freitas, do PR mineiro e um dos autores do requerimento de audiência pública, também se queixa de algumas escolas particulares.

"Hoje há uma lei que diz que toda escola tem que aceitar pessoa com deficiência, mas algumas escolas particulares ainda não estão aceitando. Há vários graus de deficiência. Na maioria delas, a pessoa se sente bem quando é incluída. E há alguns casos, como o autismo de grau avançado, que é necessária alguma particularidade, mas temos sentido e aprendido nos debates que o melhor método é o da inclusão".

A audiência também foi proposta pelo deputado Eduardo Barbosa, do PSDB mineiro. Os parlamentares vão debater essa polêmica com especialistas em psicologia e pedagogia com estudos desenvolvidos nas Universidades Federais de São Carlos e do Rio de Janeiro e de Boston, nos Estados Unidos. Também foram convidados pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas e da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados.