Seminário debate importância de comunidades tradicionais para o Cerrado
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realiza seminário nesta quarta-feira (11) para discutir a importância dos povos e comunidades para a conservação do Cerrado.
Autor do requerimento para a realização do evento, o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) lembra que atualmente o Cerrado é o bioma mais ameaçado do País e que comunidades tradicionais que nele vivem - como povos de terreiro, ciganos, geraizeiros, quebradeiras de coco babaçu e retireiros do Araguaia - promovem o uso sustentável e contribuem com a conservação da biodiversidade local.
"As práticas e saberes empregados nos modos de vida desses segmentos da sociedade brasileira contribuem para a regulação do clima", afirma. Agostinho destaca ainda que a extinção do Cerrado acarretaria sérias consequências para outros biomas, como o Pantanal, e para os reservatórios de água do Brasil.
Além de parlamentares, participam dos debates:
- a professora do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília Mercedes da Cunha Bustamante;
- a coordenadora-geral da Rede Cerrado, Maria do Socorro Teixeira Lima;
- a representante do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, membro da Comunidade de Retireiros do Araguaia, Lidiane Taverny Sales;
- o representante de comunidade geraizeira Braulino Caetano dos Santos;
- a representante de comunidade quilombola do Cerrado Maria de Fátima Batista Barros;
- a representante da Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado Tsitsina Xavante;
- representantes da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.
O seminário começará às 13h30 no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. O internauta poderá assistir e participar enviando perguntas aos debatedores.