2007-09-05 Nilson Pinto faz balanço de seminário sobre aquecimento global

Nilson Pinto faz balanço de seminário sobre aquecimento global

“O seminário internacional sobre aquecimento global cumpriu plenamente seus objetivos, com participação significativa de representantes dos diversos segmentos da sociedade, envolvendo pesquisadores, empresários, ambientalistas, agentes públicos, personalidades do Brasil e do exterior, que trouxeram subsídios para que a Câmara possa, a partir de agora, analisar o que foi apresentado e extrair daí indicações para a elaboração de legislação, normas ou orientações que ajudem o governo, a iniciativa privada e a sociedade como um todo a trabalhar em conjunto no sentido de fazer com que o Brasil avance no enfrentamento do aquecimento global – sintetizou o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, deputado Nilson Pinto (PSDB/PA), ao fim do Seminário Internacional Aquecimento Global – A responsabilidade do Poder Legislativo no estabelecimento de práticas ambientais inovadoras, realizado de 28 a 30 de agosto na Câmara dos Deputados.

“O seminário orientará o Congresso Nacional na coleta de subsídios para a elaboração de políticas públicas em diversas áreas, como meio ambiente, agricultura, questões urbanas e questões de desenvolvimento. Temos a missão de obter subsídios que ajudem o Parlamento na elaboração de legislação necessária ao enfrentamento do aquecimento global” – explicou, ao abrir os trabalhos.

Nilson Pinto propôs que a questão ambiental seja levada para o âmbito do Mercosul. “Hoje, nada mais une tanto os países do mundo quanto a questão ambiental” – disse, sugerindo a criação de comissão de mudanças climáticas no Parlamento do Mercosul.

O deputado uruguaio Jorge Patrone afirmou que é preciso mudar a relação econômica entre os países do Mercosul para que o tema ambiental possa entrar na agenda de discussão do bloco. Segundo Patrone, os assuntos econômicos dominam, hoje, essa agenda. Ele reclamou do tratamento dado pelos países grandes do bloco - Brasil e Argentina - aos pequenos, como o Uruguai. Esse tratamento, segundo ele, é o mesmo que o Brasil recebe de grandes nações, como os Estados Unidos.

O seminário foi realizado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara; Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara; Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara; Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara; Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional; Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização do Senado; e Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

Foto: Paula Sholl