Câmara lança livros sobre os dez anos da Legislação Participativa e sobre o Haiti
A respeito do livro sobre os dez anos da CLP, o presidente do colegiado, deputado Lincoln Portela, afirmou que as aspirações que motivaram a criação da comissão seguem justificando a sua existência. O deputado prevê a comissão atuando de forma ativa e de portas abertas à sociedade civil. “É a democracia, portanto, a grande protagonista deste livro”, afirmou Lincoln Portela.
O senador Aécio neves, ex-presidente da Câmara dos Deputados e em cujo mandato foi instalada a CLP, lembrou que a instalação da comissão foi resultado de um esforço supra-partidário para trazer mecanismos novos na atividade parlamentar. “Esta comissão é, sem dúvida, um dos mais vigorosos instrumentos de aproximação da sociedade brasileira com os seus governantes”, destacou.
O vice-presidente da CLP, deputado Dr. Grilo, destacou o papel da comissão de aproximar o cidadão do parlamento. “A instalação Comissão de Legislação Participativa trouxe o cidadão para dentro do parlamento brasileiro”, afirmou.
Para o presidente da comissão no ano de 2011, deputado Vítor Paulo, ter presidido a comissão foi uma honra. “A CLP é uma das comissões mais importantes desta casa”, afirmou.
O deputado Leomar Quintanilha, membro da comissão, ressaltou que a CLP desempenha o importante papel de defesa dos interesses da população brasileira, função da Câmara dos Deputados. “É através da Comissão de Legislação Participativa que vemos a participação daquele que não foi ouvido, que não teve oportunidade de se manifestar”, destacou.
O deputado Dr. Rosinha, presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, afirmou que, como é comum o povo não ser ouvido, a função da CLP é importante. “A Comissão de Legislação Participativa dá vez e voz a esse povo”, argumentou.
Haiti por Si
Também foi lançado na câmara o livro Haiti por si. O diretor da agência de notícias Adital, Ermano Allegri, disse que o nome do livro explica a necessidade de o país se fazer ser visto pelo mundo para ter apoio internacional. “Ou o Haiti aprende a se virar ou ninguém vai se mexer por ele”, bradou.Disse que o Brasil tem grandes responsabilidades com o Haiti em virtude do envio de militares em forças-de-paz da ONU no país. “O Haiti não precisa de exército; precisa de apoio”, afirmou.
O Deputado Dr. Rosinha lembrou que o país caribenho foi o primeiro a conquistar sua independência na América Latina. “E, justamente, pagam o preço, até hoje, por essa ousadia”, disse. “Os irmãos do Haiti são vítimas de um processo histórico de exploração e opressão a qual foram submetidos”, argumentou.
Lincoln Portela destacou o fato da obra narrar sob a perspectiva do povo haitiano o processo de reconstrução do pais após o terremoto, mas alertou que ainda é necessário que os países voltem os olhos para o Haiti. “É importante salientar que a situação de pobreza não é de hoje e requer atenção”, observou.
Assessoria de Imprensa da Comissão de Legislação Participativa