Notícias veiculadas na mídia do Amazonas sobre a destruição de cerca de 9.891,650 hectares de floresta, no Sul do Estado - mais especificamente nos municípios Apuí, Novo Aripuanã, Lábrea, Boca do Acre e Humaitá - levaram a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), presidente da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR), a requerer audiência pública para tratar desse assunto com as presenças de representantes do Ministério do Meio Ambiente, IBAMA e Governo do Estado do Amazonas. O requerimento foi aprovado por unanimidade na reunião ordinária da Comissão realizada dia 6.
Grazziotin explicou que as notícias revelaram que o Ministério Público, por meio da Coordenadoria de Meio Ambiente e Urbanismo, recebeu do IBAMA 29 processos sobre estragos à natureza ocorridos naqueles municípios.
A parlamentar entende que essa situação é de extrema gravidade. “A intenção ao convocarmos uma audiência pública é que autoridades e especialistas juntos pensem formas de combater essa ação criminosa e evitar os estragos que a degradação ambiental causa ao Estado e ao planeta”, justifica.
Ainda na esteira da questão ambiental - umas das principais bandeiras de luta de Vanessa Grazziotin na Comissão da Amazônia – foi aprovado também requerimento da parlamentar que solicita audiência pública, em conjunto com as Comissões do Meio Ambiente e Mista de Mudanças Climáticas, para discutir a Lei que institui a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas e Conservação Ambiental e a Lei Complementar nº 04/07, que institui o Sistema estadual de Unidades de Conservação.
Além do Governador do Amazonas, solicitada no requerimento, serão convidados para essa audiência todos os Governadores da região Norte. A sugestão foi do deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA).
A presidente da CAINDR teve aprovado hoje também, requerimento que solicita ao Ministério do Meio Ambiente informações acerca do Acordo Internacional entre o Governo Brasileiro e as Nações Unidas, por meio do qual será constituída parceria para criação de mais de 30 milhões de hectares de unidades de conservação no País.

Bety Rita Ramos

Ediçao: Samuel de Souza