Presidentes de telefônicas falam sobre qualidade do serviço do Brasil

Operadoras aceitam convite para participar de audiência pública após desgaste com parlamentares, que suspenderam reunião devido à ausência de executivos
27/05/2013 14h45

 

As comissões de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) e de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) retomam o debate sobre a qualidade da telefonia fixa e móvel no Brasil. A audiência pública deveria ter acontecido no dia 9 de abril, mas foi encerrada após os parlamentares se retirarem do plenário em protesto contra a ausência dos presidentes das telefônicas. Diante do desgaste, desta vez os executivos das principais operadoras confirmaram presença.

A audiência pública conjunta entre CINDRA e CFFC acontece nesta quarta-feira (29), às 11h, no plenário 9 do Anexo II. A relação de convidados é a seguinte: Rodrigo Abreu (presidente da TIM Celular S.A.), Antonio Carlos Valente (presidente da Vivo Telefonica), Gustavo Gachineiro (vice-presidente Executivo da GVT), Carlos Hernan Zenteno (presidente da Claro S/A), Marcos Augusto Mesquita Coelho (diretor de Relações Governamentais da OI/Brasil Telecom), Gilberto Maior (diretor de Assuntos Regulatórios da NET Serviços e Com. S.A.), João Batista Rezende (presidente da Anatel), Maximiliano Martinhão (secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações), e Marcelo Barros da Cunha (secretário de Fiscalização de Desestatização e Regulação de Energia e Comunicações do Tribunal de Contas da União – TCU).

Na Câmara, há dois requerimentos de CPI para investigar as telefônicas. Ambos receberam mais do que as 171 assinaturas necessárias para a instalação e aguardam a decisão da Secretaria Geral da Mesa. O objetivo da CPI é investigar os motivos do péssimo serviço oferecido pelas empresas, o alto custo das ligações e os investimentos realizados para melhorar a base tecnológica. Campeãs no ranking de reclamações dos Procons, as operadoras foram alvo de ação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), que suspendeu a venda de chips no final do ano passado em função da ausência de sinal. A venda foi retomada após as empresas se comprometerem em seguir um cronograma de investimentos. “Queremos informações precisas sobre o que foi feito desde então. Na prática, o serviço oferecido deixa bastante a desejar”, afirmou o presidente da CINDRA, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).

 

Apolos Neto (Assessor de Imprensa deputado Jerônimo Goergen – PP/RS)

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