Presidente do Basa apresenta programas e metas em audiência na CINDRA

13/06/2019 15h10

Cleia Viana/CD

Presidente do Basa apresenta programas e metas  em audiência na CINDRA

Segundo o Banco da Amazônia (BASA), 53% dos recursos aplicados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) são empregados no setor rural e 47% para o não rural. Quem lidera a contratação por segmento é agropecuária, seguida por comércio e serviços, agricultura familiar, indústria, turismo, infraestrutura, floresta e outros.  Os dados foram apresentados pelo presidente do Banco, Valdecir Tose, durante audiência pública nesta quarta-feira (12) na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA).

Para o presidente da CINDRA, deputado Átila Lins, os números destacam a importância do Basa para a Amazônica, como instrumento de desenvolvimento levando o financiamento onde os bancos comerciais não chegam.

“O BASA responde por 63% do crédito de fomento na Região. Atende do produtor rural ao grande empresário por isso, saber nesta audiência quais são as projetos, ações e programas que o Banco pretende desenvolver sob as diretrizes desta nova gestão do Governo Federal é extremamente importante. Foi um debate sobre estas perspectivas acerca do desenvolvimento com vistas à geração de emprego e renda, e os novos horizontes para nossa Região e nossos estados ”, pontuou o deputado, que é o autor do requerimento da audiência.

O presidente do Banco da Amazônia destacou que o indicador de efetividade dos recursos do FNO via BASA tem 98% aplicados na finalidade, falou sobre a análise socioambiental e apresentou suas metas: Eficiência Operacional, com digitalização dos processos, utilização dos agentes de negócios e automatização de processos administrativos; Expansão de Crédito, com crédito digital e a implantação dos escritórios de negócios; e Redução dos Custos, com a racionalização de despesas administrativas e a melhoria dos processos.

Política Nacional – A secretária nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano, do Ministério de Desenvolvimento Regional, Adriana Melo Alves, expôs um resumo da nova política nacional sobre o tema e como a Amazônia é vista nessa nova dinâmica econômica do Governo Federal com seus instrumentos de governança e financiamento.

“Formamos um sistema de indução ao desenvolvimento regional. Somos instituições (Ministério, BASA e SUDAM) que colaboram entre si para implantação de projetos e programas, ancorados numa política estratégica que olha o território nacional, considerado as desigualdades regionais e a Amazônia, uma importante Região que tem grande potencialidade, mas grandes entraves ao desenvolvimento”, disse Adriana.

A secretária abordou ainda o olhar planejado para o desenvolvimento da Região, que envolve outros setores como infraestrutura, educação, ciência tecnologia e inovação, temas, eixos e vetores estratégicos de desenvolvimento, ancorados e dialogado com o setor produtivo. “A nova política regional olha as questões das desigualdades assim como olha o crescimento econômico, aliando competitividade e equidade. ”

SUDAM – O superintendente da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), Paulo Roberto Correia da Silva defendeu a manutenção do Banco da Amazônia como indutor do processo de desenvolvimento da região e apontou os instrumentos de ação da SUDAM, como o Plano Regional do Desenvolvimento da Amazônia (PRDA), o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e os incentivos, benefícios fiscais oferecidos e convênios.

 

Assessoria de Imprensa