Gladson visita IPAM e propõe parceria com a Comissão da Amazônia
28/03/2011 17h20
Interessado em se disponibilizar a apoiar e a ampliar seus conhecimentos sobre o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM, o presidente da Comissão da Amazônia na Câmara dos Deputados, Gladson Cameli - PP, esteve reunido com uma equipe de pesquisadores e com a presidente da organização não governamental no Acre, engenheira florestal Elza Mendonza, na última sexta-feira, 25, na sede da entidade em Rio Branco.
No encontro, Gladson explicou as atribuições da Comissão aos membros do IPAM e pediu a contribuição da entidade para apoiar a comissão no tocante a informações acerca das condições climáticas, conflitos indígenas, desmatamentos, queimadas, aquecimento global e vários levantamentos realizados pelo instituto em toda a Amazônia.
O deputado assistiu um slide contendo informações sobre a atuação da ong e as ações sobre desmatamento zero, emissões de carbono, elaboração de leis ambientais, alternativas propostas para agricultores, mudanças climáticas, entre outros.
“O papel do IPAM está fundamentado na preservação da Amazônia em todos os seus aspetos e por isso trabalhamos com pesquisas periódicas para que possamos através de dados científicos conscientizar e orientar a sociedade acerca de vários assuntos relacionados ao meio ambiente”, disse Elza.
Altamente conceituado no Brasil e no exterior, o IPAM foi fundado há 15 anos, em Belém (PA) com o objetivo de fortalecer pesquisas científicas ao ativismo ambiental na região amazônica, construindo bases para a ação de movimentos sociais e para a formulação de políticas públicas.
Formado por cientistas e educadores, o Instituto tem como missão combater ameaças a sobrevivência da floresta e de sua população como paisagem degradada, economias não-sustentáveis e injustiça social.
Após discutir detalhadamente as ações do IPAM com a equipe acreana, Gladson Cameli disse que é necessário a valorização e o investimento em entidades como o IPAM para que as autoridades trabalhem leis e programas baseados em dados cientificamente concretos.
Cameli propôs ainda uma parceria com o instituto de pesquisa e convidou a coordenadora local para participar dos debates sobre o novo Código Florestal Brasileiro na Comissão da Amazônia. “Nós, como representantes da sociedade, precisamos caminhar em sintonia com o pensamento e os anseios daqueles que vivem na Amazônia e são os primeiros a sofrerem com os impactos das mudanças ocorridas ao longo dos anos na região”, disse ele.
Gladson foi convidado de antemão a participar do Workshop Brasil/Peru/Bolívia, previsto para acontecer nos dias 26 e 27 de maio próximo sobre o impacto das mudanças climáticas na região.
* Com informações do IPAM