Em reunião da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA), realizada hoje (11/4), o presidente da Comissão, Deputado Valadares Filho (PSB-SE), propôs que a discussão sobre o fechamento das unidades de atendimento dos Correios seja retomada a fim de aprofundar o debate. Na semana passada, a matéria foi tema de uma audiência pública realizada pela CINDRA.

 O requerimento apresentado pelo Deputado Valadares Filho e aprovado pela Comissão, propõe a realização de outra audiência e, desta vez, em conjunto com as Comissões de Ciência e Tecnologia e de Direitos Humanos e Minorias. “A nossa proposta é aprofundar a discussão a fim de buscar formas criativas de solucionar a grave crise financeira que a Empresa vem atravessando”.

O parlamentar destaca que a situação dos Correios deve ser analisada com cuidado. “Nos últimos anos, com os avanços das tecnologias da informação, a maneira de se comunicar mudou completamente e os Correios vem perdendo espaço. Por outro lado, não se pode simplesmente fechar as agências de atendimento e demitir milhares de funcionários”, ressaltou. 

 A extinção de cargos comissionados na Funai, também foi tema de requerimento de autoria do Deputado Valadares Filho, aprovado hoje pela CINDRA. O requerimento propõe a realização de audiência pública com a presença de dirigentes da Funai, em conjunto com membros dos Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia e com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para discutir e debater as consequências do cumprimento do Decreto 9.010, de 24 de março de 2017, que extingue cargos comissionados da Funai.

Os membros da Comissão também aprovaram o requerimento de autoria do Deputado Silas Câmara (PRB-AM), que propõe a realização de audiência pública para discutir a situação da BR-307, no município de São Gabriel da Cachoeira ao Distrito de Cucuí, no estado Amazônia. O autor do requerimento destacou que a falta de conservação da rodovia vem causando sérios acidentes e que a situação não pode continuar como está.

Texto: Marilda Bezerra (assessoria imprensa)