CINDRA supera meta de trabalho no primeiro semestre

Demarcação de terras indígenas, telefonia, aviação, defesa civil, navegação fluvial e PNDR estão entre os principais temas discutidos pelo colegiado
17/07/2013 17h50

Apolos Neto

CINDRA supera meta de trabalho no primeiro semestre

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) divulgou nesta quarta-feira (17) o balanço das atividades desenvolvidas no primeiro semestre de 2013. O colegiado promoveu um total de 75 eventos no período, entre reuniões deliberativas, de trabalho interna, de trabalho externa (em órgãos e ministérios), missões oficiais, mesas-redondas nos estados, seminários e audiências públicas. Entre os principais temas tratados, destaque para a demarcação de terras indígenas, telefonia, aviação, defesa civil, navegação fluvial, free shops e a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

A CINDRA também instalou seis subcomissões temáticas, entre permanentes e especiais, o que possibilitou o aprofundamento das discussões setoriais. Para o presidente da Comissão de Integração, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), apesar do pouco tempo de trabalho, já é possível observar resultados práticos. “Eu cito a decisão do Tribunal de Contas da União, que aprovou um requerimento nosso e determinou uma ampla auditoria nas dívidas agrícolas em todo o Brasil. Com isso, saberemos se não está havendo a cobrança indevida desses débitos, uma reclamação constante no meio rural”, destacou o parlamentar.

Jerônimo lembra ainda que a missão oficial realizada à reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, representou um marco no debate sobre o tema. Segundo ele, a visita de parlamentares e jornalistas numa das regiões mais conflagradas do país forneceu novos elementos que serviram de base para o debate sobre um novo modelo de demarcação. “Mostramos ao mundo o abandono que vivem os índios e a injustiça cometida contra centenas de produtores rurais”, recordou.

A aprovação do Projeto de Resolução 195/2013, que tramita na Casa, vai permitir à CINDRA ampliar o volume de matérias afetas ao colegiado, bem como o rol de atividades e competências. Desde o início do ano, 13 projetos foram aprovados e outros 48 seguem tramitando. “Sem dúvida, os números mostram que a CINDRA vive um novo momento em termos de ânimo e interesse dos parlamentares. Só nas reuniões deliberativas, a média de participação foi de 21 deputados”, destacou Jerônimo. O presidente da CINDRA disse ainda que no próximo semestre dois grandes temas vão monopolizar as atenções: a realização de uma conferência para discutir as propostas do PNDR e o novo marco regulatório do setor de telecomunicações.

 

Apolos Neto (Assessor de Imprensa deputado Jerônimo Goergen – PP/RS)

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