Superavit primário de 2015 é "duro", mas factível, diz Tombini
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou há pouco que a meta de 1,2% para o superavit primário de 2015, estabelecida pelo governo, é dura, mas possível de ser alcançada.
“Creio que é um número duro, mas é sim factível, e que o governo conseguirá atingir esse número”, disse, em resposta a parlamentares da oposição, que questionaram se o governo alteraria a meta fiscal de 2015, como pretende fazer na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano.
No fim de novembro, Tombini foi confirmado à frente do BC por mais quatro anos, junto com a apresentação dos ministros indicados da Fazenda (Joaquim Levy) e do Planejamento (Nelson Barbosa). Na cerimônia, o governo se comprometeu a buscar um superavit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem e de 2% nos dois anos seguintes.
A audiência pública da Comissão Mista de Orçamento e de outras cinco comissões da Câmara e do Senado para ouvir o presidente do Banco Central foi encerrada.
Edição – Daniella Cronemberger