Presidente do BC aponta redução de taxas do cheque especial
Durante o debate, Roberto Campos, comunicou que será feito um mutirão de renegociação de dívidas por parte de todos os bancos, que deverão funcionar no sábado ou em um horário maior que o regular nesse período. O presidente também citou que o cheque especial será reformulado para reduzir as taxas de juros cobradas das pessoas de renda mais baixa.
“Quando o banco abre uma linha de crédito para uso pelo cliente em qualquer momento há um custo de capital para a instituição financeira. Esse custo é cobrado pelos bancos por meio das taxas de juros. O problema é que quem tem maior renda e, portanto, maior limite no cheque especial, não costuma usar os recursos tanto quanto quem tem menor renda. Assim, quem paga os juros dessa linha de crédito são as pessoas que usam o cheque especial, ou seja, as de menor renda. Quem tem limite alto e nunca usa está sendo custeado por quem tem limite baixo e usa. Temos um projeto que deverá sair em breve para redesenhar isso”, disse Campos Neto.
O Deputado Sérgio Sousa (MDB/PR), presidente da Comissão, apontou a importância de estender o projeto de educação financeira para as escolas e ressaltou a relevância da presença de Roberto Campos na CFT. “É importante que membros do Poder Executivo venham ao Legislativo e expliquem com transparência, o que tem sido pensado e realizado. Esse colegiado cumpre, mais uma vez, sua missão de estudar e tratar das finanças públicas”.
Texto: Gabriella Cardoso