Finanças e Tributação discute a Lei de Responsabilidade Fiscal
Eles ressaltam que a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, em regime nacional, parâmetros a serem seguidos relativos ao gasto público de cada estado e em cada município do País. "Seguindo exemplo de outros países como Estados Unidos e Nova Zelândia, o Brasil aprovou a Lei de Responsabilidade Fiscal para ser mais um instrumento de transparência em relação aos gastos públicos, indicando os parâmetros para uma administração eficiente."
As restrições orçamentárias visam preservar a situação fiscal dos entes federativos, de acordo com seus balanços anuais, com o objetivo de garantir a saúde financeira de estados e municípios, a aplicação de recursos nas esferas adequadas e uma boa herança administrativa para os futuros gestores.
Aprovada há 15 anos
Cada aumento de gasto precisa vir de uma fonte de financiamento correlata, e os gestores precisam respeitar questões relativas ao fim de cada mandato, não excedendo o limite permitido e entregando contas saudáveis para seus sucessores.
“Significativa parte das proposições que tramitam pela Comissão de Finanças e Tributação têm correlação com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Nesse sentido, decorridos quinze anos de sua aprovação, faz-se necessária uma revisão da Lei e seus parâmetros, a fim de que possa sofrer os ajustes necessários ao momento político-econômico porque atravessa o País”, afirma o deputado Edmilson Rodrigues.
Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com os integrantes do colegiado:
- o secretário substituto da Secretaria de Macroavaliação Governamental do Tribunal de Contas da União, Alessandro Aurelio Caldeira;
- a economista e Mestre em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Renata Pimentel Lins; e
- o prefeito de Divinópolis (MG) e vice-presidente de Assuntos de Gestão Pública da Frente Nacional dos Prefeitos, Vladimir de Faria Azevedo.
A audiência ocorrerá no plenário 4, a partir das 10 horas.