Residência Pedagógica é assunto na Comissão
Realizada a Audiência Pública para debater o PL 7552/2014, que altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para instituir residência pedagógica para os professores da educação básica, no dia 1º de Setembro.
A iniciativa de implantação de uma residência para os novos e futuros professores, potencializa uma formação mais consistente, porém o projeto têm provocado controvérsias entre especialistas. Se, por um lado, a medida é positiva por buscar melhorar as condições de estudo do aluno, por outro, a operacionalidade pode ser um problema.
A principal preocupação exposta pelos convidados é exatamente a execução e funcionalidade da proposta.
O aumento de tempo do aluno antes de entrar na profissionalização, de aproximadamente mais um ano, aumentaria o numero de evasões das licenciaturas. A evasão dos cursos já é de 80% de abandono, com tal aumento esse número será ainda maior.
Dentre os questionamentos quanto à operacionalidade estão: quais atividades seriam realizadas nesse período; quem vai garantir que sejam cursos ministrados por profissionais competentes; como seria utilizado o tempo de dedicação exclusiva nas escolas; e que poderia ser inserido no período já existente, não criando um ano a mais de dedicação em uma residência pedagógica.
Os pressupostos que justificam adicionar 1600 horas a uma formação inicial para professores de modo a garantir os direitos de aprendizagem e qual impacto teria no sistema de ensino, foram questionamentos levantados no debate.