Representante de Educação a Distância reivindica implantação urgente do Plano de Banda Larga
Para que isso aconteça, enfatizou, é imprescindível que o Governo acione mecanismos legais que obriguem as empresas de telecomunicações a instalar, o mais rápido possível, a Banda Larga, aumentando a capacidade e a transmissão em todos os municípios do país e assim oferecer mecanismos tecnológicos para o crescimento e expansão dos Polos de Apoio Presencial da Educação a Distância. Hoje, afirmou, o FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) possui perto de R$ 9 bilhões de reais acumulados e que poderiam ser aplicados com esse objetivo.
A cada dia que passa, alertou João Carlos Teatini, amplia-se o número de alunos que necessitam ter acesso a essa modalidade de educação superior, diante da pouca oferta de vagas nas universidades públicas. Apenas uma minoria consegue ter acesso a uma educação superior gratuita e de qualidade. E o que fazer com os demais estudantes?, indagou o Professor.
Teatini apontou ainda outra dificuldade que a Educação a Distância enfrenta: a falta de cumprimento do Regime de Colaboração entre União, Estados e Municípios, gerada pela falta de conhecimento dos gestores públicos sobre a aplicação dos recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento da Educação Básica) e do PDDE ( Programa Dinheiro Direto na Escola) nos municípios.
METAS PRINCIPAIS DA EDUCAÇÃO A DISTANCIA
“Pretendemos chegar a 1.000 Polos em 2014, alcançando 400 mil alunos no ensino a distancia, isso considerando apenas a rede do sistema de universidade aberta do Brasil”, afirmou o Prof. Teatini.
Para o presidente da CEC, deputado Newton Lima (PT/SP), foi no Governo Lula que se fez o resgate do antigo sistema da Educação a Distância, permitindo, assim, que milhares de alunos tenham mais essa opção de acesso ao ensino superior gratuito.
Por sua vez, o presidente da Frente Parlamentar Mista de Educação, o deputado Alex Canziani, destacou o grande case de sucesso da Educação no país hoje, “que é o acesso a uma educação superior sem gastar um tostão, proposta a que se deu início no Governo Lula e tem tido continuidade no Governo da Presidenta Dilma. Municípios de pequeno e médio porte hoje têm a possibilidade de oferecer à população cursos superiores gratuitos a distância” enfatizou.
Esteve presente também ao debate a educadora Maria Luisa Furlan Costa, diretora do Núcleo de Educação a Distância e coordenadora do Programa Universidade Aberta do Brasil.
Por Francy Borges
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