Países temem riscos de reforma educacional, diz professor

13/08/2007 11h35

O professor Stephen Heyneman, da Universidade Vanderbilt (EUA), afirmou que as reformas educacionais envolvem riscos e que países de renda baixa e média, como o Brasil, costumam agir como &quot;avestruzes&quot; e evitam essas iniciativas. Heyneman ressaltou, no entanto, que o Brasil tem um potencial de reforma educacional maior do que os Estados Unidos, pois o governo federal tem maior poder sobre os recursos do setor. Ele lembrou também que as reformas precisam ter apoio da população, incluindo pais, alunos e professores.<br />
<br />
O professor, que participa como palestrante do seminário internacional &quot;Educação no século 21: modelos de sucesso&quot;, afirmou que os países mais ricos fazem reformas mais radicais. Ele citou a Inglaterra, onde houve mudanças no currículo e no sistema de avaliação.<br />
<br />
Heyneman destacou que, em razão das reformas no ensino, a Coréia do Sul alcançou a maior pontuação em um ranking de educação dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os Estados Unidos ocupam a segunda colocação no ranking, cuja pontuação é calculada a partir do exame Pisa. O Brasil tem um dos desempenhos mais baixos nesse grupo de países.<br />
<br />
O seminário sobre educação prossegue no auditório Nereu Ramos.<br />
<br />
Reportagem - Roberto Seabra<br />
Edição - Pierre Triboli<br />
<br />
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')<br />
<br />
Agência Câmara<br />
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852<br />
Fax. (61) 3216.1856<br />
E-mail:agencia@camara.gov.br