O relator-geral do Orçamento informou, em entrevista coletiva encerrada há pouco, que preservou as despesas de custeio e investimento dos ministérios da Saúde e Educação. Nessas pastas, haverá apenas redução nas despesas com pessoal. Em todos os outros órgãos da administração pública, foi imposto um corte linear de 20% nos gastos de custeio.

As Forças Armadas e o Ministério do Desenvolvimento Social tiveram um corte reduzido no custeio, de 10%. No Ministério da Justiça, Pimentel preservou integralmente as despesas com segurança.

Judiciário e Ministério Público
O número final do corte no Orçamento, porém, ainda não está fechado. O motivo é que o Poder Judiciário e o Ministério Público reivindicam o mesmo corte de 10% em custeio aplicado para as Forças Armadas.

O relator avisou que, se cortar menos nesses dois Poderes, a diferença terá de ser reposta pelos demais.

Reportagem - Janary Júnior
Edição - Francisco Brandão

Agência Câmara