Educação a distância democratiza ensino, diz secretário
O secretário-substituto de Educação a Distância do Ministério da Educação, Hélio Chaves Filho, afirmou há pouco que a educação a distância é importante para a democratização e a descentralização do ensino no Brasil. Ele lembrou que apenas 30% dos municípios brasileiros oferecem ensino superior presencial e 11% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso a esse ensino.<br />
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Ele disse, no entanto, que a modalidade tem de ser aprimorada, especialmente em relação à qualidade do ensino oferecido. "Não dá para conceber um modelo de educação à distancia que seja mera transposição da educação presencial", afirmou Chaves, em simpósio sobre o assunto, promovido pela Comissão de Educação e Cultura. Segundo ele, é preciso qualificar as equipes docentes e elaborar material próprio.<br />
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A educação a distância, segundo ele, é importante para qualificar os professores do ensino básico, que muitas vezes moram em locais isolados, sem acesso às universidades.<br />
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Universidade Aberta<br />
No simpósio, o secretário do Ministério da Educação também falou do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), criado em 2005 pelo governo federal, que prevê a oferta de ensino a distância pelas instituições públicas de educação superior. A rede, segundo ele, já conta com 50 instituições federais que capacitam professores e produzem material para a modalidade.<br />
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Segundo Hélio Chaves Filho, o ministério também está criando um programa de formação de nível médio a distância que oferecerá cursos técnicos e seguirá o mesmo modelo da UAB. Em sua opinião, o novo programa terá maior apelo social por permitir a profissionalização de jovens.<br />
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A comissão está reunida no plenário 10.<br />
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Reportagem - Luciana Mariz<br />
Edição - Noéli Nobre<br />
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