O deputado Ariosto Holanda (PSB-CE) alertou há pouco os participantes do seminário sobre pesquisa tecnológica para a necessidade de resolver os problemas com educação para alcançar o desenvolvimento científico. &quot;A riqueza das nações depende do patrimônio educacional, científico e tecnológico da população&quot;, apontou.<br />
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O parlamentar lembrou que, dos 114 milhões de brasileiros entre 14 e 64 anos, 85 milhões são analfabetos funcionais. Ele considera necessário promover a desconcentração do conhecimento no Brasil. &quot;O avanço tecnológico tem aumentado o conhecimento de poucos e aprofundado a ignorância de muitos&quot;, lamentou.<br />
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Síncrotron<br />
O diretor-geral do Laboratório Rio Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), José Antônio Brum, explicou como o laboratório dedicado a biotecnologia e nanotecnologia pode contribuir para a resolução de problemas importantes para o País, como o tratamento da doença de Chagas e a criação de plantas cítricas resistentes a várias doenças. Ele explicou o funcionamento do síncrotron - luz produzida a partir do raio X, que permite a visualização e o estudo de moléculas, átomos, proteínas e bactérias que outros equipamentos não conseguem visualizar.<br />
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O laboratório é usado por toda a comunidade científica nacional e até mesmo por pesquisadores de outros países, já que o equipamento é muito caro. A construção do laboratório custou 100 milhões de dólares (R$ 182 milhões na cotação de hoje) e a operação, R$ 40 milhões por ano.<br />
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Energia nuclear<br />
O gerente de Planejamento Orçamentário da Eletrobrás Termonuclear S. A. (Eletronuclear), Roberto Cardoso Travassos, afirmou que a energia nuclear é apenas um meio para obter energia elétrica. &quot;O Brasil não pode abrir mão de nenhuma fonte de energia, especialmente daquelas que não ampliam o efeito estufa, como a nuclear e a hídrica&quot;, afirmou.<br />
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O seminário prossegue no plenário 13.<br />
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Reportagem - Cristiane Bernardes<br />
Edição - Francisco Brandão<br />
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