Design thinking será usado na construção do novo FIES
"É uma experiência inovadora, um marco para o Brasil". Assim define Victor Gonçalves, especialista em neurociências e em design thinking. Ele será o responsável por quatro oficinas que vão reunir representantes de faculdades particulares, instituições financeiras, estudantes e pais de alunos do FIES, governo e especialistas. São oficinas de design thinking, uma estratégia empregada para identificar problemas e construir soluções de forma coletiva e com foco nas pessoas. As oficinas fazem parte do trabalho da comissão mista que analisa a Medida Provisória do Novo FIES (MP 785/2017). É a primeira vez no Brasil que o design thinking vai ser usado na reformulação de uma política pública.
Victor Gonçalves deu uma palestra sobre o design thinking, como parte do ciclo de palestras Educação em debate, promovido pela Frente Parlamentar Mista da Educação em parceria com a Comissão de Educação.
O especialista explicou que o desenvolvimento do processo no design thinking envolve cinco etapas: a empatia (se colocar no lugar do outro), a definir o que se quer, idealizar (desenvolver), prototipar (experimentar o que foi desenvolvido) e testar (submeter as soluções encontradas aos envolvidos e ver se funciona).
Victor alerta que o design thinking tem foco nas pessoas, em quem vai utilizar o produto final, o serviço que será oferecido ou o processo. Por isso, é tão essencial entender como as pessoas percebem o que existe, os problemas apontados e ajudar nessa solução. E, neste processo de construção, todos os envolvidos participam e têm papel importante. O grande desafio é fazer com que o resultado desse processo gere nas pessoas o desejo de consumir o que foi oferecido.
Quer saber mais sobre o design thinking e suas aplicações? Clique aqui para assistir à palestra.