Educação emocional já é realidade em algumas escolas
De forma bem simples, pode-se dizer que a educação emocional ensina o aluno a lidar com as próprias emoções. Mas na opinião do professor João Roberto de Araújo, mestre em Psicologia Social, “as emoções ainda são bastante negligenciadas na nossa cultura e a cultura é a base de tudo!”. A afirmação foi feita numa audiência pública da Comissão de Educação que tratou exclusivamente da educação emocional na formação dos estudantes da educação básica.
Ricardo Paes, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, disse que a importância da educação emocional vai além das escolas: “as habilidades sócio-emocionais são muito importantes na inserção no mercado de trabalho”, afirmou.
Durante a audiência pública, foi possível conhecer duas experiências de sucesso. Uma delas em São Paulo, nas obras sociais do Mosteiro São Geraldo, que trabalha com comunidades carentes como a do bairro de Paraisópolis, zona sul da cidade. A outra ocorre em Rio Branco, capital do Acre. Lá, a rede pública já adota a educação emocional como estratégia pedagógica desde o início dessa década. E os resultados se refletiram até no desempenho escolar dos alunos.
Para o deputado Caio Nárcio (PSDB-MG), presidente da Comissão de Educação, o ideal é que o MEC já começasse a desenvolver alguns projetos-piloto em áreas mais vulneráveis ainda este ano, tendo como foco a inserção na educação emocional na grade curricular.
Assista à audiência pública sobre a educação emocional na formação dos estudantes da educação básica.
Convidados:
RICARDO PAES E BARROS - Economista Chefe do Instituto Ayrton Senna – IAS – apresentação
MÁRCIO BATISTA - Secretário Municipal de Educação de Rio Branco – apresentação
MARLENE CRISTINA DE OLIVEIRA - Coordenadora de Voluntariado e Parcerias Obras Sociais do Mosteiro São Geraldo de São Paulo – apresentação
PROF. JOÃO ROBERTO DE ARAÚJO - Mestre em Psicologia Social - USP